"Moçambique, país dos mais pobres do mundo, não sabe gerir a sua pobreza. Exibe uma escolta de luxo para o Chefe do Estado, a Primeira-Ministra, os presidentes da Assembleia da República (AR), do Tribunal Supremo, do Tribunal Administrativo, do Procurador-Geral da República (PGR), etc., etc. Ninguém se dignou sentar-se para calcular o custo que o erário público paga para escoltar os seus ilustres dignitários, que dizem estar a combater a pobreza absoluta. Em Moçambique, um Chefe de Estado na reforma tem direito a uma casa do Estado, isto é, o Estado garante-lhe uma casa na sua vida privada de reforma. Nyerere não teve. Mandela não tem." (*a carta do leitor não está assinada na versão online, mas creio tratar-se de Gabriel Simbine, irmão de Graça Simbine Machel, viúva de Samora Machel e esposa de Nelson Mandela). Adenda às 11 horas: a versão escrita do "Notícias" confirma que o autor é, de facto, Gabriel Simbine.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
20 outubro 2007
Severa crítica à gestão política de Moçambique
"Moçambique, país dos mais pobres do mundo, não sabe gerir a sua pobreza. Exibe uma escolta de luxo para o Chefe do Estado, a Primeira-Ministra, os presidentes da Assembleia da República (AR), do Tribunal Supremo, do Tribunal Administrativo, do Procurador-Geral da República (PGR), etc., etc. Ninguém se dignou sentar-se para calcular o custo que o erário público paga para escoltar os seus ilustres dignitários, que dizem estar a combater a pobreza absoluta. Em Moçambique, um Chefe de Estado na reforma tem direito a uma casa do Estado, isto é, o Estado garante-lhe uma casa na sua vida privada de reforma. Nyerere não teve. Mandela não tem." (*a carta do leitor não está assinada na versão online, mas creio tratar-se de Gabriel Simbine, irmão de Graça Simbine Machel, viúva de Samora Machel e esposa de Nelson Mandela). Adenda às 11 horas: a versão escrita do "Notícias" confirma que o autor é, de facto, Gabriel Simbine.
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
There are three kinds of women:
ResponderEliminarthe pretty ones
the ugly ones
and the blondes...
New literary blog.
"Quando se tem uma certa moral de combate e poder, é preciso muito pouco para se deixar levar e passar ao excesso"
ResponderEliminarDuras, Marguerite
contextualize-mo-nos! é preciso ver que a criminalidade aumentou em Moçambique, dai que o governo gaste mais no seu sistema de segurança o carro de JN, na época era um luxo sim senhor...
ResponderEliminarEm Abril de 1974 estive em Dar es Salaam e posso comprovar o que o autor da carta escreveu sobre a forma como Julius Nyerere vivia: casa simples, pintada de um branco muito vivo.
ResponderEliminarSimbine vai ser considerado "reaccionário", incapaz de compreender o som do tempo que passa (o outro tempo já passou e...vamos esquecer).
ResponderEliminarControlar os preços praticados pelos comerciantes? É isso que queremos? Preço do tomate marcado pelo governo? Cheira-me a saudosismo em relação ao Estadio papá! Aquele Estado omnipresente que nos nossos discursos não nos cansamos de atacar.
ResponderEliminarObed L. Khan