Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
09 outubro 2007
Che Guevara foi executado há 40 anos
9 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Escreve várias vezes esta mensagem: Adoro Che Guevara e a sua iconografia continua a estimular a luta contra as trevas. Também admiro Paulo Freire e a sua pedagogia do oprimido, sobre o qual já esvrevi. Também quero escrever sobre Che mas o tempo escasseia. Em vez de «comunismo», escreva «sociedade autónoma» ou simplesmente «vida sem angústia» (Adorno). Pelo menos, na Europa, atraí mais, o outro termo afugenta muito. Mudança de terminologia e de problemática também. Os jovens usam roupa com Che gravado nela, mas não sabem...
ResponderEliminarSim.Deixei prepositamente lá o termo "maudit", o comunismo. Foi Aristóteles quem nas suas "Les Politiques" escreveu que se o sistema fosse bom não teria ficado ignorado. Isto a propósito da comunhão de bens creio que em Lacedemonia e em Creta.
ResponderEliminarNão me costumo refugiar por detrás dos biombos da linguagem cáustica, corrosiva mas eficaz, sobretudo para desmistificar os arrivistas que caminham nos bicos dos pés.
ResponderEliminarPor respeito por Che Guevara, pela sua memória, pelo seu legado, pela sua abnegação à causa dos povos, vejo nele uma figura histórica ímpar
Como disse Fidel, às gerações vindouras deixou como herança não só a sua experiência, não só os seus conhecimentos de soldado mas também as obras da sua inteligência.
Este comentário não se dirige a ninguém, em particular, mas a todos, em geral
Agry
No que me concerne, sempre respeitarei todos aqueles que têm lutado por uma humanidade diferente, mais solidária, mais justa.
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ResponderEliminarNão tenho a menor dúvida.
ResponderEliminarHá uns dias a esta parte a sua produção, aqui no blog,cresceu e de que maneira. Como, infelizmente, não disponho de todo o tempo do mundo, já não consigo ir a todas como se diz na gíria
Um abraço
Agry
Desculpe, eliminei a postagem por estar cheia de gralhas.Coisas de amadores
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarErnesto "Che" Guevara viveu no momento e no local exacto para se tornar ídolo de milhoes de idealistas por todo o mundo. Não duvidemos de que o homem é aquilo que a História lhe proporciona. Temos aí um exemplo claro, entre Che e Fidel. Um é eterno, é o tudo e o nada, é de toda a parte e de parte nenhuma. É o lado puro e primitivo em cada ser humano. O outro é mais um, na história da humanidade, cujo carácter político nacionalista, condicionado pela tensão entre comunismo e capitalismo, se verá esbater com o passar do tempo.
ResponderEliminarVivo na Europa, concretamente em Portugal, e penso que o futuro do mundo está, mais do que nunca, nas mãos dos que detém o "poder da natureza". O esgotamento dos recursos é inevitável, pelo que África em especial, mas também alguma América Latina, terão um importante papel a desempenhar. Não é por aí que têm caminhado, mas vão bem a tempo de corrigir a situação. Este ano o prémio Nobel da Paz foi para Al Gore, um norte-americano que tem lutado pela consciencializaçao ambiental. Vamos ser utópicos e acreditar que este senhor poderá ser Presidente dos EUA no próximo ano 2008, e que poderá vir a alterar alguns dos males que têm feito este mundo caminhar para a demência. Isso pode ser uma oportunidade para África.
Socialismo?! Comunismo?! Capitalismo?! Nao discuto. Ainda nao estou totalmente habilitado para tal.
Gostaria de saber, de vossas excelencias, que futuro pensam para África?
Saudações desde Portugal.
Fucile, recebi o teu email e é para mim muito belo saber-te aqui. Responder-te-ei hoje ainda tb por email. Forte abraço!
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