Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
22 setembro 2007
Caloricídio
8 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
xi xamuáli nossa terra tem tudo bom: cabrito, maçanica, melambe, pende e calor.
ResponderEliminarComo sabe, em certos dias até podemos fritar ovos nas palmas das mãos. E as moscas que cortejam o peixe pende das bancas andam, todas, vejá lá, em dias de grossa canícula, de sombrinha hasteada.
ResponderEliminarFelicitaciones por su blog Sr. Serra, a pesar de no dominar su idioma se entiende bastante bien los articulos, la verdad que tiene muy buenos articulos.
ResponderEliminarSaludos desde Lecheria. Estado Anzoategui. Venezuela.
Oti
Muchas gracias, Oti. Y volte temprano!
ResponderEliminarProfessor,
ResponderEliminarOuvi dizer que em tempos, considerando o calor de Tete, havia um horário especial de trabalho e das escolas e que, quando a temperatura ultrapassava um determinado limite (40º?)suspendiam-se aulas. Confirma-o? Qual era esse máximo de temperatura?
Tanto quanto me lembro, no meu tempo jamais isso aconteceu (escola Baptista Coelho e Liceu S. José de Clunny).Mas saí de Tete com 13 anos, ainda que lá tivesse voltado anos depois e lá vá de vez em quando. Mas lembro-me uma vez de a temperatura ter atingido os 45 ou 47 graus e muita gente idosa e jovem ter ido parar ao hospital. E ainda me lembro bem das geleiras a petróleo que não aguentavam o calor e por isso em minha casa era costume colocarmos garrafas de água (amarradas com guitas) no rio Zambeze, para refrescarem. E quando o calor era mesmo insuportável havia o costume, também, para quem tinha carro, de se ir para a Serra Caroeira, onde, no topo, alguém teve a bela ideia de abrir um pequeno restaurante.
ResponderEliminarOuvi que se começava a trabalhar às 7:00 e que o intervalo para o almoço era das 12:00 às 15:00 e que chegou a vigorar mesmo depois da independência.
ResponderEliminarDevo confessar a minha ignorância sobre isso...Mas lá, como em muitas outras terras, sempre vigorou o horário antropológico, no qual as 7 horas relogiais correspondem a algo como 8. Há bocado esqueci-me de mencionar que tomar banho no Zambeze é corrente, ainda que perigoso devido aos jacarés.
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