Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
15 agosto 2007
Moyana critica o guebuzismo
Enquanto isso, na 21ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros verificou-se que a economia do país cresceu oito por cento. Optimista, o porta-voz do Governo, Luís Covane afirmou que "se Moçambique continuar a registar os mesmos níveis de crescimento poderá ver a pobreza reduzida para 45 porcento em 2009".
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Ao que parece, os índices de redução da pobreza absoluta propalados pelo Governo têm sido demasiado optimistas. Afinal, havia uns milhões de moçambicanos esquecidos… o que piora as estatísticas: o mesmo produto, a dividir por mais, dá menos a cada um.
ResponderEliminar Mas, alegremo-nos, a salvação está próxima. Segundo o porta-voz do Governo: “Ao fazermos esta avaliação constatamos com muita satisfação, que os níveis de pobreza estão a reduzir. Se em 1997 tinhamos 70% da população a viver abaixo da linha de pobreza (com menos de um dólar dia), em 2003 baixámos para 54% e com estes indicadores vamos reduzir a pobreza para 45% em 2009)”.
E mais adiante: “Relativamente aos mega-projectos, Covane disse que as projecções apontam que o peso será de 85%, tendo em conta a extracção do carvão mineral de Moatize”. “Antes era sempre Mozal, mas agora temos também o carvão de Moatize”.
São os milagres da DISTRIBUIÇÃO em MACROECONOMIA: divide-se o PIB pela população e obtemos o rendimento MÉDIO de cada um de nós – mesmo que todos saibamos que 85% do PIB (dos mega-projectos) tem um peso insignificante no bem-estar de cada um.
Florêncio
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PS - CNE reduz custos do processo eleitoral (“Notícia”, 15/08/07, 3ª pág.)
Afinal era possível reduzir o valor inicial em quase 25%. Para quem estariam destinados os 11 milhões de dólares agora dispensáveis para a realização da eleições “… SEM PÔR EM CAUSA A SUA QUALIDADE”, segundo o presidente da CNE, Leopoldo da Costa.
Justiça seja feita: não somos parcos a pedir, estendemos as duas mãos bem abertas. Incrível a leviandade com que se fazem os orçamentos.
25% de “gordurinhas” é obra!
Como verifica, dei maior destaque ao seu comentário.
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