Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
03 julho 2007
Far West em grande
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
professor, pelo nivel de profissionalismo no assalto e a pericia no uso de armas automaticas e de assalto, parece que estamos perante criminosos bem treinados. levanta-se aqui tres variaveis:
ResponderEliminar1 - homens e mulheres treinados durante a nossa guerra civil e hoje desmobilizados,
2 - homens e mulheres desvinculados do exercito ou da policia,
3 - homens e mulheres empregados ao exercito ou a policia
e ate agora parece que o MINT nao tem ainda o perfil dos criminosos.
Excelentes hipoteses.
ResponderEliminar4. E quem lá sabe os jovens desmobilizados do SMO não contribuem.
ResponderEliminarA produção do crime em Moçambique e, em particular, em Maputo: este um trabalho que gostaria de realizar um dia. Mas tb, por razões que me parecem óbvias - em especial no tocante às fontes-, estou quase certo da sua inviabilidade...Acresce que nem da "sociologia da opinião" (muito praticada entre nós) sou capaz neste tema, vejam lá.
ResponderEliminarprofessor, de que fontes fala?
ResponderEliminaracho a proposta do professor bastante interessante. neste momento estou, com um grupo de amigos, interessado em estudar os lugares onde o crime e produzido. desde junho, estamos tentando construir uma base teorica para ver se vamos ao trabalho de campo: estamos inspirados por amigos nossos de infancia, de chamanculo, que hoje sao conhecidos como "ninjas". a ideia é trabalhar ¨na bipografia de 4 jovens envolvidos em actividades "criminosas". a ideia é uma tentativa de saber o que produz um "ninja", questionando e comparando os nossos proprios percursos ( os amigos nao ninjas. é uma ideia maluca, mas muito rica para a sociologia do crime.
professor, nesta "economia" de favores, poderei pedir uma entrevista para poder ter os teus "subsidios" sociologicos para esta "peca". espero nao encontrar problemas para entrevista-lo.
Uma coisa muito bela, esse trabalho!
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