Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
28 junho 2007
Sarkozy e Guebuza (fim)
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Gostei prof,gostei mesmo, do penúltimo paragrafo sobre a coincidência "populista" das duas figuras.E o "minimalismo" sem referência aos reais factores de coesão ou de fractura social, remete-nos à (in)capacidade de construção/reconstrução do discurso politico actual de todos os lideres politicos actuais - mesmo Chavez, Morales,ou Lula.Provávelmente porque pela primeira vez na história das sociedades o Poder de Estado e a Governação não tem senão uma capacidade residual de operar mudanças efectivas.A esfera do “social” já não lhes pertence ou pelo menos já não têm o monopólio dela.Há outros centros de poder que rivalizam e até mesmo superam os Estadosaos. Um antigo Ministro françês afirmou que para ele “a experiência mais forte que teve quando chegou ao poder,foi de compreender que não tinha poder”. E isso pode talvez explicar a tentação autoritária.Creio que a emergência do movimento cívico mundial em torno de vários direitos,valores,identidades (revalizando também com os Estados,reívindicando espaços mundiais) não passará “ímpune” pela História.A luta será dura!
ResponderEliminarObrigado pelo comentário e pela ampliação de visão que deu. Entretanto, acrescentei há momentos algo sobre a preguiça, coisa de que me esquecera.
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