Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
12 maio 2007
Os excelsos discursadores sobre o desenvolvimento dos distritos
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
A Rádio Moçambique, ao contrário da TVM, aparece como o órgão de informação público que mais independência tem em termos de conteúdos editoriais e de produção. Todavia, o que tenho notado em alguns dos seus programas é o facto de não se tentar equilibrar e diversificar as fontes de informação. O que acontece é que acabamos não tendo debate, mas sim "unanimidade", o que dá a impressão de que as coisas andam bem.
ResponderEliminarescutando o debate e o discurso que vem acompanhando o fenomeno do "distrito como polo de desenvolvimento" fico com a sensacao de que faltam instrumentos teoricos e practivos para lidar com a pobreza rural.o caso dos famosos 7 milhoes e os conselhos consultivos no distrito, produz inquietacoes relacionadas com a clareza administrativa e vontade politica de prosseguir com reformas na descentralizacao, financas publicas, poder local, participacao politica, representatividade, desenvolvimento rural versus pobreza urbana,etc.
ResponderEliminare estas inquietacoes nao animam nem produzem certezas para mocambicanos que queiram investir na economia rural.
Vamos a ver o que vai passar-se. Hoje, ao iniciar a visita à província de Maputo, o presidente Guebuza disse na Matola que a pobreza absoluta ficará para a história (sic)(noticiário da RM, 19.30).
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