Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
02 maio 2007
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Para mim o grande ausente nas comemorações do 1º de Maio foi o governo. O Chefe do Estado anda por aí. Onde estava a primeira ministra. Não me recordo de ter visto a ministra de Trabalho. Meu colega diz que não se recorda se ela somente esteve na Praça dos Heróis ou se também esteve na Praça da Independência.
ResponderEliminarJá o ano passado o chefe de estado não esteve presente, quebrando uma tradição desde a independência. M
ResponderEliminarprofessor, vejo isto como um bom campo de estudo. os tempos mudaram. o partido da classe "trabalhadora" nao existe? sera que a estrutura da economia mudou a representividade do operario-campones-gestor-mukheristas-dumba-nengueiro na representacao politica? o crescimento da area de servicos e precaridade do emprego mudou a percepcao do produtor da riqueza nacional? nao estamos perante grande momento de devolver o dia de trabalhador ao campo sindical fora das lutas politico-ideologicas?
ResponderEliminarentao voltamos a momento onde temos que questionar as nossas proprias verdades, o 1 de maio nao é ainda simbolo de luta entre o imperialista e a classe operaria, como propagado pelos regimes comunistas? o trabalho e o emprego sao os mesmos valores que constroem o capitalismos de hoje? segundo o max weber o trabalho nao é so mecanismo para ganhar dinheiro/riqueza, mas tambem para reproduzir valores sociais, nao é por a caso que os patroes pagam camisetes, nao?
o paradigma desta nova era reside no facto de que prosperidade e crescimento economico nao é devido ao trabalho, mas ao consumismo.
Boas questões, boas questões, mas que boas questões!!!! Vamos avançar!
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