Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
24 maio 2007
O campeonato dos negócios (1)
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Até que ponto a lei poderia reduzir os tais custos? Não obstante não ter em mãos os argumentos que dão corpo a essa posicão, penso que a lei foi elaborada dentro de um contexto real e actual, dentro do contexto Moçambicano. Num país, que se diz estar posicionado em 140˚ lugar numa escala de 1 -150 países, torna-se mais do que imperioso, no meu entender, a existência de uma lei elaboral sensível aos trabalhadores. Portanto, ao sugerir-se que a actual lei deveria reduzir os custos de contrataçao e de despedimento como forma de aproximarmos o Norte, questionaria se não aconteceria o inverso. Vezes sem conta, Moçambique, dentro do contexto neo-liberal, tem adoptado recomendações vindas do Norte do tipo “top down” onde muitas delas, ao longo do tempo, fracassaram, exactamente, porque basearam-se em pressupostos incongruentes com a realidade Moçambicana.
ResponderEliminarMoçambique deve começar a pensar por si só! As recomendações devem vir da base e discutidas no topo. Os Americanos já têm muitos assuntos que devem merecer mais empenhamento, tais como a guerra no Iraque, Afganistão, GM food, Global Warming e os famosos mísseis que pretende instalar na República Checa como forma de vigiar a Russia.