Outros elos pessoais

02 maio 2007

Frelimo abandonou os trabalhadores? (1)

Mais um 1.º de Maio aconteceu. E pela segunda vez (se as minhas contas não estiverem erradas) a Frelimo não marcou presença oficial, ao mais alto nível, no desfile dos trabalhadores e na FestaMaio na Praça da Independência. Nem nenhum representante do Estado ao mais alto nível. Refiro-me àquela presença que se fazia assinalar, ano após ano, pela partilha do momento e pela intervenção em comício. O presidente Guebuza estava em Cabo Delgado. Para onde terá emigrado o vermelho da bandeira do partido?
Acompanhe a série.

4 comentários:

  1. Não se poderá pôr a hipótese de a FRELIMO, em vez de aparecer na cúpula, ter feito funcionar as células nos locais de trabalho para mobilizar e de certa forma gerir a participação dos trabalhadores?

    ResponderEliminar
  2. Eventualmente, o partido tem uma longa experiência de mobilização.Uma bela hipótese.

    ResponderEliminar
  3. É uma bela hipótese, mas a Frelimo nos acostumou à sua omnipresença. Se até num Fama Show se faz presente.....!!!!

    O que pretendo dizer é que a Frelimo não perde oportunidade para "aparecer" como soi dizer - quanto mais visto(so) melhor para dar a entender que se solidariza. Recentemente, quando da tragédia do paiol vi através dos écrans das nossas televisões membros da Frelimo aparecerem no Hospital Central de Maputo trajados com as cores do partido para doar sangue. Se os seus membros podem explorar os sentimentos humanos até esse ponto, como se explica que o 1º de Maio seja uma excepção?

    Tenho em mim que existe uma grande razão para a sua ausência notável ou presença despercebida, e é aqui onde nos devíamos deter. O que aconteceu, de facto?

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.