Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
22 abril 2007
Amar a vida em todos os seus anticartesianismos
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
1. Em “Um olhar sobre o Niassa”, 2º volume, o Padre Luís Wegher, I.M.C. descreve a sua vivência de mais de 40 anos no interior de Moçambique, em contactos com as populações, suas crenças, seus costumes. Muito interessante.
ResponderEliminar2. Na pág. 87 relata a experiência do Padre Meinard Hebga, um Jesuíta Camaronês, que chefiou uma equipa englobando representantes de diferentes confissões religiosas, citando:
“ Perguntam-me às vezes: “Acredita na feitiçaria e na magia?”
“Na verdade, a essa pergunta não posso responder senão com um “Distingo”. Estou convencido que alguns indivíduos são favorecidos de uma força paranormal, cuja natureza não foi ainda determinada. Devido a esta força eles produzem efeitos extraordinários, transitórios ou permanentes, sobre os seus semelhantes que não são nem ilusões nem alucinações, e que, frequentemente, escapam, a um juízo científico. Quando a ciência puder explicá-los em termos psicoquímicos ou psicológicos, esta força deixará de ser um poder oculto, mas a sua realidade em lugar de desmentida, será antes confirmada”.
“Tenho a convicção que, às vezes, algumas doenças são consequência deste poder especial e não podem ser curadas senão no interior desta esfera especial, mas também que muitas doenças atribuídas a feitiçaria não têm algum nexo com ela. As simplificações e explicações “passe-partout”, que explicam tudo em base a um só princípio, são, muitas vezes, infelizes. Devemos estar alerta com os charlatães e embusteiros que desfrutam da ingenuidade da gente.”
3. O problema é que, entre nós, os que enchem as páginas dos jornais não são “INDIVÍDUOS FAVORECIDOS DE UMA FORÇA PARANORMAL” mas sim “charlatães e embusteiros que desfrutam da ingenuidade da gente”.
Florêncio
Há uns anos que se realiza no Porto um Cogresso de Psiquiatria com o título "Aquém e Além Cérebro"... Estamos na pré-história do conhecimento do Além...
ResponderEliminarA ciência terá de evoluir por aí.
Abraço
Valerá a pena reler Paul Feyerabend, no seu clássico "Adeus à razão"...
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