Assim, encontramos, na mídia, um discurso combativo que participa, então, da construção desse conflito. Assim, na realidade, o conflito é ele mesmo ausente, não acontecendo verdadeiramente, não em sua totalidade, um conflito social. Parte, evidentemente, de um conflito político, já que, quando temos a violência, em geral nós nos remetemos à uma violência sem controle, que é constituída como conflito pelo discurso da mídia." - importe aqui o texto completo.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
12 março 2007
Violência social: realidade e categorização
Assim, encontramos, na mídia, um discurso combativo que participa, então, da construção desse conflito. Assim, na realidade, o conflito é ele mesmo ausente, não acontecendo verdadeiramente, não em sua totalidade, um conflito social. Parte, evidentemente, de um conflito político, já que, quando temos a violência, em geral nós nos remetemos à uma violência sem controle, que é constituída como conflito pelo discurso da mídia." - importe aqui o texto completo.
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Mas, como diriam os politicos sociais e historiadores: existem os factos e esses sao inegaveis... Creio que a essencia desta discussao entao, nao e tanto se a violencia existe ou nao, mas como ela e usada, recriada, extrapolada (ou minimizada), e assim por diante.
ResponderEliminarAssim como a historia e sempre a versao dos vencedores... as noticias tambem sao a versao dos interesses politicos.
Por cada violencia que vemos, creio que existem mil ou mais invisiveis e que passam despercebidas. Depende das agendas e dos poderes.
Por isso e sempre interessante nao so aquilo que se ve e diz, mas precisamente e essencialmente tudo o que nao se ve e nao se ouve.
Justamente, o que não se vê e não se ouve. Mas, tb, o que achamos que vemos e ouvimos. Falta em Moçambique um estudos sobre os nossos processos de categorização.
ResponderEliminarLa strega: se puder, leia um dia Willard Van Quine.
ResponderEliminarObrigada pela sugestao, farei a pesquisa.
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