Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
18 março 2007
Trato tudo, menos SIDA
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Esta pais esta mesmo propicio aos malandros e malandras.Tenho dito.
ResponderEliminarPelo menos disse que não curava o SIDA, fez melhor figura do que a do presidente da Gâmbia se a memória não me atraiçoa.
ResponderEliminarEnquanto isso, Víctor Machirica, jornalista do Notícias, na página de opinião, coluna Monte Binga, faz uma relação entre mitos e pobreza A. Eis algumas passagens do texto: "Nas regiões onde os habitantes são falantes da língua Sena, citando como exemplo Marromeu, Mopeia e Mutarara, quando certa pessoa perde a vida, os familiares, para além de terem bastante medo do corpo, chegando a evitar aproximar-se dele, depois dos funerais e respectivos cultos tradicionais, abandonam a casa e todos os bens do defunto" Mais "...de filhos nobres, essas crianças REGRESSAM à pobreza absoluta, depois de os pais terem trabalhado bastante para criá-los e educá-los num ambiente de nobreza e dignidade" Continua "... em países livres destas TRADIÇÔES PREJUDICIAIS, os seus povos herdam a riqueza dos seus antepassados e vão assim vivendo em famílias prósperas de geração em geração." "De filho de um rico que, entretanto, privilegia MITOS E TRADIÇÔES BAIXAS, uma vez morre o seu pºai para que tudo seja vendido ou abandonado e daí SE TORNAR NUM POBRE ABSOLUTO"
ResponderEliminarConclusão: "Assim vamos PERPETUANDO a pobreza para depois CULPARMOS os governos da nossa miséria"
Longas citações, não é! Destacado meu.
Um texto interessante esse que vos recomendo da edição de Sexta-feira, 16/03/2007. A EUREKA! víctormachiricana.
Na verdade, o articulista não vê nenhuma lógica naquilo que ele chama de mitos, ou, para usar a expressão do Prof. Serra, crenças anómicas. Tudo é caos, mentalidade pré-lógica, enraizada naquelas entidades acéfalas que atrasam o país para, em seguida, culpar, manchar o imaculado, benfeitor Governo. No fundo, permita-me especular, Machirica quís dizer-nos que populações há que empobrecem absolutamente, porque acéfalas, crentes em tradições prejudiciais.
Há muitas questões que se podem levantar no texto de Machirica. O mérito dele está em fornecer mais campo de investigação sociológica e económica (por que que os filhos dos ricos empobrecem). Beúla
Creio que um belo tema esse, o dos filhos dos nobres que empobrecem na óptica de Machirica.
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