Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
28 março 2007
Explosões no paiol de Malhazine: leia aqui um relatório elaborado por um organismo especializado das Nações Unidas
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Tudo indica que, efectivamente, são bastante "desprezíveis" as possibilidades de as explosões terem sido causadas pelo excessivo calor que se fazia sentir na tarde do dia 22 de Março (facto por si contraditório, se partirmos do pressuposto que no dia seguinte, 23, a temperatura esteve mais alta que na tarde que se sucedeu o trágico acontecimento - e, já agora, quantas tardes de calor a cidade de Maputo superou sem as explosões do paiol?!).
ResponderEliminarFelizmente, o Relatório parece bastante imparcial, ou seja, o discurso não foi moldado de modo a favorecer as elites do nosso governo e, sobretudo, deixa devidamente claro que houve negligencia. Sim, negligencia. Pois doutro modo não se justifica que se tenha mantido naquele local, naquelas condições, armas tão perigosas - basta lembrar que tanto Mahlazine como os bairros arredores se tornaram residenciais há vários anos.
Aguardo anciosamente pelo seu comentário acerca do Relatório da SEESAC (South Eastern and Eastern Europe Clearinghousing For the Control of Small Arms and Light Weapons).
Sérgio Tivane
Leia a minha ultima entrada.
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