Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
07 fevereiro 2007
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Estou de acordo com Esfinge. Cuidemos da nossa machamba sempre, os ratos sempre atacam na calada. Dao cabo das nossas riquezas e depois aparecem aqueles que querem a todo o momento que estamos a a maquinar contrao pais A ou o pais B. Seria interessante saber por que.
ResponderEliminarCarlos Serra! Este é o nome desse sociólogo que me encanta pelos princípios que defende e coragem para defendê-los.Afinal o que será do povo sem seus recursos sustentáveis sem suas florestas sem sua propria identidade,pois a desmata e como se estivessemos nus para o uma infinidade de males sem proteção, sem defesa alguma.Na verdade como podemos imaginar não ouvir o barulho do vento nas árvores... desmatar e um crime contra a natureza da nossa propria alma!Sou brasileira esinto o mesmo quando vejo desmatando nossa amazonia,por isso valorizo e parabenizo imensamente Carlos Serra pelo grande ato.Lisa pontes de carvalho/ Brasil
ResponderEliminarÉ?
ResponderEliminarA causa da deflorestacao em Mocambique nao é a exploracao de madeira. A exploracao de madeira é feita de maneira selectiva, isto é, apenas algumas espécies e poucas árvores dessas espécies sao retiradas de cada vez.
ResponderEliminarA exploracao florestal aqui é diferente da que se faz em paises em que todas espécies tem valor comercial, havendo exploracao a corte raso, quer dizer, cortam tudo que é árvore madura na area de exploracao.
Antes de falarem e/ou escreverem muito, deviam ir visitar uma área de exploracao florestal antes e depois do corte, para tirarem ilaçoes.
O método de abertura de áreas de florestas para machambas de agricultura de subsistencia, através de queimadas e abate de todas as árvores no local escolhido, desmata e vai continuar a desmatar muitissimo mais que a exploracao florestal.
A abertura de grandes áreas para a producão de tabaco em Mocambique é mais responsavel pela desmatacao que a exploracao florestal.
Está aqui, na observação deste anónimo, mais uma indicação de que a problematização não é perda de tempo. De que é que estamos a falar mesmo? Pelos comentários de algumas pessoas chega-se a pensar que a solução seria, fundamentalisticamente, impedir a exploração madareira! Para o bem do ambiente! Em minha opinião esta seria uma abordagem do ambiente que não toma em conta as necessidades de subsistência do Homem.
ResponderEliminarConsideremos certa a hipótese do colaborador anónimo de que a desmatação de vastas áreas para o cultivo do tabaco causa mais desflorestamento do que a exploração madareira. Por alguns comentários que tenho lido aqui, a solução seria correr a parar com a cultura de tabaco. A proceder deste modo, de que viveriam as famílias que, hoje, parece terem melhorado seu nível de vida graças a esta cultura?
A questão do ambiente, da beleza das florestas, deve ser equacionada tendo em conta, também, as necessidades de sobrevivência imediata do homem.
Lembrem-se que é "graças" à tal desmatação que temos o corriqueiro papel higienico.
Cumprimentos. Gabriel Muthisse