Não importa a propósito de quê, não importa o contexto, não importa o momento.
Nada importa. Menos uma coisa: parceirar.
Seja o que for que seja necessário construir, concertar, re-inaugurar, repor nesta terra, lá estamos nós a procurar parceiros.
O que fazem os dignos parceiros, essa belos eufemismos? Dão-nos dinheiro. Por isso são parceiros que largam dinheiro tal como os tubos de escape largam gazes.
Palácio, ponte, estrada, escola, estádio de futebol, carro, hospital: tudo se constrói ou se reconstrói ou se compra com o dinheiro dos parceiros.
A primeira coisa que fazemos, mal acordamos, é parceirar. Logo de manhã cedo começamos a celular, a bipar para os parceiros. E no computador enviamos as primeiras mensagens netianas.
É indiscutível e quente esta auto-estima parceiral, especialmente quando tem o bâton do dólar.
É também indiscutível a nossa felicidade quando nos perdoam as dívidas.
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