Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 janeiro 2007
Pangolim quer falar com o presidente da República
O pangolim que apareceu há dias em casa da família Chaúque no bairro Ferroviário da cidade de Maputo quer falar com o presidente da República. Leia a saborosa história aqui.
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Inde...
ResponderEliminarPara os leitores que não sabem o que é "inde", saibam que quer dizer "sim".
ResponderEliminarBoa proposta, Fatima!
ResponderEliminarQuando criança, ví um pangolim na zona de Nharrumbo, distrito de Morrumbene, província de Inhambane. Na altura eu não sabia de que animal se tratava, só achei estranho o seu formato. Quando informei aos, para bitonganizar a oficina, "Vakongolo nha vatu" (grandes pessoas, numa tradução extra-linguística), disseram-me que algo iria acontecer me, pois o animal (pangolim) não é visto de qualquer maneira! Acreditei, o contexto criara em mím uma disponibilidade psicológica imediata para crer em coisas ditas por grandes pessoas. Agora sinto me traído! Tinha que perguntar que significa ver um animal de qualquer maneira? que faz a um animal não ser visto de qualquer maneira? Quais são os anomais que têm essa exclusividade? Qual é o seu habitat? Que lhes motiva a abandonar o seu habitat (para serem vistos de qualquer maneira)? Quando e em que circuntâncias devem ser vistos esses animais (fora do paradígma "qualquer maneira"? Quem deve ver esses animais? Porquê ele(s)? Que há de estranho: é o nome (pangolim) ou é o animal? Ou por outra, o animal é estranho por ser pangolim ou é pangolim por estranho? Que seria pangolim fora do invólucro mitológico com que é interpretado? O pangolim é raro por ser estranho ou a estranheza é decorrente da sua raridade? Tempo esgotado! palavras do funcionário do Internet Café donde questiono.
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