Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
21 novembro 2006
Tudo numa boa!
Na construção social das nossas mentes e dos nossos corpos, na incorporação doce da dominação, tudo parece ser, afinal, uma questão de hábitos, de hexis como diria o falecido Pierre Bourdieu.
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
"As armas do fraco sao sempre as armas fracas " - Lucien Bianco.
ResponderEliminarAs armas dos fracos muitas vezes sao desconsideradas pelos que acham que tem armas mais fortes (ou que definem o que sao armas fortes ou fracas).
ResponderEliminarNem todas polemicas sao para ser respondidas da mesma forma ou de forma esperada ou pelas pessoas que se pensa serem alvo (vitimas ou perpretadores).
Talvez muitas mulheres que concordem com o que foi dito nao necessitem que se diga mais nada.
Talvez as mulheres considerem que existem outras batalhas que merecem mais o gasto das suas energias que a letra da musica do Zico.
Talvez as mulheres prefiram exercer o seu poder indirecto, onde realmente conseguem obter muitos mais resultados, estarem menos expostas e sentirem-se mais seguras...
Ha demais talvezes para se concluir que elas estao numa boa e/ou que sao fracas.
'A ausência de evidencia nao e evidencia da ausencia' - Boondocks
A canção de Zico não é uma coisa marginal à sociedade, uma coisa "sem importância". Ela pode ser e se calhar é um espelho dessa sociedade, um dos seus espelhos....
ResponderEliminarO que estou a tentar dizer e que o facto de nenhuma mulher entrar no debate publico nao quer dizer que elas achem a musica algo marginal ou sem importancia...
ResponderEliminarO que estou a tentar dizer e que se nenhuma mulher ainda o fez pode ser por uma infinidade de motivos. E um deles pode ser e que existem muito mais batalhas em que elas tem que se engajar todos os dias, e a musica do Zico e uma de somenos importancia.
De acordo, de acordo!!!!!
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