Este é o país dos workshops.
Já não dizemos seminários, esquecemos o termo. Agora apenas há workshops.
Por tudo e por nada há workshops, intervalos (os famosos tea breaks) com garrafas de água mineral, chá, café, sandwiches de fiambre e/ou queijo, etc.
E, claro, o perfume da fala doce, apaziguadora.
Muita gente apenas vive nos workshops, passa a vida unicamente a workshopar, especializou-se nisso. Talvez um dia uma das nossas universidade crie uma licenciatura em workshops.
É especialmente interessante quando dezenas de workshops para estudar temas como a pobreza absoluta, a democracia ou a sida se realizam nas mais caras salas deste país.
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