Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
▼
▼
17 maio 2006
Tráfico de seres humanos em África: epicentro na África do Sul
Em 2000, a organização não-governamental sul-africana Molo Songololo divulgou um relatório sobre o tráfico de mulheres destinadas à indústria do sexo da África do Sul. O relatório identificou dez países africanos a partir dos quais o tráfico se fazia: Angola, Moçambique, Zâmbia, Sudão, Nigéria, Camarões, Malawi, Zimbabué, Lesoto, Suazilândia e República Democrática do Congo[1].
Em Maio de 2003, a Organização Internacional das Migrações divulgou um outro relatório onde foi claramente afirmado que cerca de 1.000 moçambicanos, especialmente jovens raparigas com idades entre os 14 e os 24 anos, provenientes de zonas rurais e urbanas de Maputo, Gaza e Nampula, eram anualmente traficados de Moçambique para a África do Sul[2].
_______________________
[1] Molo Songololo, TheTrafficking of Women into the South African Sex Industry. Cape Town: 2000, pp. 20-22.
[2] IOM (International Organization for Migration), Seduction, Sale& Slavery, Trafficking in Women and Children for Sexual Exploitation in Southern Africa. Pretoria, 2000, pp.8, 45-60; 3 er edition, pp.7-8, 47-63.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.