Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
16 maio 2006
Os sociólogos extra-temporais de Morin
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Morin, Edgar, Sociologie. Paris: Fayard/Essais, 1994, pp.89-90, ênfase no original
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
"A vaidade é um traço comum e, talvez, não haja pessoa alguma que dela esteja totalmente isenta. Nos meios científicos e universitários, ela chega a constituir-se numa espécie de moléstia profissional" setencia Weber.
ResponderEliminarO egocentrismo por sua vez impede uma visão ampla e multifacetada da realidade social.
Um grande abraço, professor!
Tens razão, Cássia.
ResponderEliminarNa inocencia da sua ignorancia « os sociologos verdes » (como diz Rehana – ideias criticas ) tornam-se por vezes incomodativos e sua imagem deformada, paredes meias com vaidade.Na ansia de querer ser util é confundido com o “egocentrico”.
ResponderEliminarEm todo o caso penso que nao é o egocentrismo nem a vaidade que estao em questao, mas simplesmete “ O OLHAR DO OUTRO”.
Aquele que imbuido de falsa modestia se coibe de fazer comentarios, para nao correr o risco de errar, ou simplesmente porque prefere nao partilhar suas ideias, tambem pode ser “egocentrico”!
É assim a sociologia, ninguem tem as “chaves para fechar o pensamento” enquanto facto social.
Pois, segundo o artigo “A sociologia e as chaves do social” (referido neste blog), a caixa das chaves é supra-espacial, pois ela “nao tem fundo”. Considerando ainda, o “factor fundo” como uma equaçao matematica que tende para infinito a caixas das chaves é extra-temporal.
Se integramos “as chaves” entre um limite superior “supra-espacial” e um limite inferior “extra temporal, e adicionarmos a raiz quadrada de “egocentrismo” mesmo a matematica (ciencia exacta), nao nos dà um resultado que possa agradar a “gregos e a troianos”
Se os “Deuses que (aparentemente)têm certezas” nao deixam de ter “pés de barro” que farà o “sociologo verde” que ao posicionar-se como simples humano “gatinha” nos caminhos da conjectura....
Eh! E preciso saber de que lado estamos do espelho...