Fábricas continuam a fechar, trabalhadores continuam a ser despedidos. Queixam-se os sindicatos de que 11.000 trabalhadores foram despedidos desde Maio de 2003 devido aos "reajustamentos estruturais" nas empresas (veja “Notícias”de hoje).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
09 maio 2006
Quadro sombrio
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Moçambique tem em mãos uma agenda de reforma política, social e económica, com crescimento económico extraordinário de 9%, em média, de 1997 a 2003. Em contrapartida, o Gini cresceu, no mesmo período, 0,02 e, de 2003 para cá 11 mil ficaram sem emprego. Será que estamos numa fase de realização de bem estar "superior" e em que as populações são supérfluas no processo de produção (e na reforma, de um modo geral)?
ResponderEliminarAs "populações" digo...
ResponderEliminarO Hotel Fairmont, em São Francisco, nos Estados Unidos, costuma, ao que parece, funcionar como uma espécie de centro vaticinador do futuro. Lá grandes capitalistas calcularam que no futuro apenas dois décimos da população mundial serão suficientes para manter a actividade da economia mundial.É o autêntico “ho have lunch or be lunch”. Nós, aqui na terra, talvez possamos demorar mais tempo do que o…futuro. Abraço!
ResponderEliminarVeja, entretanto, Martin, Hans-Perer e Schumann, Harald, "Le piège de la mondialisation". Paris: SOLIN, 1997, p.12.
Obrigado pela sugestão de leitura. Procurarei o livro.
ResponderEliminarAbraços,