Vivemos, a nível mundial, um período de transição, entalados neste presente entre um passado que continua a ser o nosso guia cognitivo e um futuro que julgamos distante mas que já actua em nós. Neste mundo anfibológico, estamos ainda reféns das categorias analíticas de ontem e por isso não vemos os indícios do futuro. Mundo que se torna mais agreste, mais rapidamente propenso à turbulência social com a velocidade das novas técnicas de comunicação. À medida que o futuro se tornar pouco a pouco visível, a militarização dos países e das mentes gerará intranquilidade, medo e desespero. Procurar abrigo e paz algures poderá tornar-se uma regra no planeta. Esse é apenas um cenário. Há muitos outros a ter em conta.
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