Se estivermos algum tempo a estudar o tipo de mensagens colocadas, por exemplo, no Facebook ou no Twitter, apercebemo-nos da enorme ansiedade que o geral das pessoas tem de dizer a outrem coisas como "existo", "hoje fui ver um filme", "tenho sono", "vejam este vídeo", "estou aqui", "gosto de chocolate", "hoje faço anos", etc. A bulímica necessidade de acrescentar centenas, milhares de amigos, joga no sentido confessional de busca de um público permanentemente receptivo, regra geral constituído por conhecidos desconhecidos que rodeiam um pequeno círculo de reais amigos dialogantes. Salas de chat, redes sociais, etc., são enormes confessionários digitais.
Adenda: "Estudo revela que as pessoas mais solitárias são aquelas que partilham mais pormenores sobre si mesmas nas redes sociais" - aqui.
Adenda: "Estudo revela que as pessoas mais solitárias são aquelas que partilham mais pormenores sobre si mesmas nas redes sociais" - aqui.
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