No seu trabalho sobre Mónica e Mafalda, Marcela Tavares de Mello e Pedro Benjamim Garcia escreveram terem partido “do pressuposto que a ideologia permeia e rege os atos não só dos produtores de textos – criadores -, mas também dos produtos por eles criados – criaturas. Foi a partir dessa análise que surgiu a motivação para realizar este estudo que pretende investigar a ideologia presente nos discursos de Mafalda – personagem do cartunista Quino - e de Mônica – personagem do quadrinista Maurício de Sousa - bem como seus modos de pensar e agir no mundo.”
Por sua vez, Alipio de Sousa Filho preocupou-se com ”a abordagem que amplia a ideologia para outras dimensões e esferas da realidade social e humana.”, salientando que ”a ideologia aparece, com toda a sua atividade, nos âmbitos afetivo, cognitivo e psíquico, tornando-se inteligível nas esferas mais profundas de sua atuação.”
Finalmente, João Feijó deu ênfase ao molde político da ideologia, escrevendo que ”Uma vez que todo o contexto social é caracterizado pela competição, pelo acesso a recursos de poder, a produção de conhecimento não deixa de estar condicionada ao contexto sociopolítico envolvente. É neste contexto que se torna relevante analisar as características do conhecimento ideológico enfatizando um elemento que o vem caracterizando ao longo do tempo: a recorrente (re)invenção de um inimigo comum.”
Três admiráveis textos que devem ser imperativamente lidos. [Portal da editora aqui]
Por sua vez, Alipio de Sousa Filho preocupou-se com ”a abordagem que amplia a ideologia para outras dimensões e esferas da realidade social e humana.”, salientando que ”a ideologia aparece, com toda a sua atividade, nos âmbitos afetivo, cognitivo e psíquico, tornando-se inteligível nas esferas mais profundas de sua atuação.”
Finalmente, João Feijó deu ênfase ao molde político da ideologia, escrevendo que ”Uma vez que todo o contexto social é caracterizado pela competição, pelo acesso a recursos de poder, a produção de conhecimento não deixa de estar condicionada ao contexto sociopolítico envolvente. É neste contexto que se torna relevante analisar as características do conhecimento ideológico enfatizando um elemento que o vem caracterizando ao longo do tempo: a recorrente (re)invenção de um inimigo comum.”
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