Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
06 maio 2016
Renamo ataca e mata
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Estamos a chegar ao fim de duas semanas em que a Vala Comum de Canda foi notícia para muitos e tema de desmentidos para outros. Indesmentíveis são as imagens de cadáveres avulsos que, despojados de vida, dignidade e humanidade, desaguaram hoje na primeira página do jornal Savana.
ResponderEliminarO que assombra em todo este vale de lágrimas é o ensurdecedor silêncio das forças vivas da sociedade sobre a maneira como,afinal, estamos a morrer.
Se as imagens hoje na primeira página do Savana não nos angustiam será que seremos capazes de vomitar de horror quando enfim chegarmos a tal vala? Ou será ué perdemos a capacidade de chorar a perda de um filho? Em que nos estamos a tornar?
Em nome de todos os que pagam impostos peço ajoelhado e mãos postas que o Governo de Moçambique mande contingentes do exército treinados para o serviço cívico para irem enterrar estas pessoas nem que seja na Vala Comum.
Viuvas e orfaos da Guerra Civil MOZ (1977-1992).
ResponderEliminarAinda há quem se lembre deles ?