Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
24 maio 2016
Armadilhas
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O fim da pena de morte para criminosos dessa tipologia parece gritar esse argumento de que é preciso respeitar o outro, "entre outros, as opiniões e os actos dos terroristas, dos assassinos, dos torcionários, dos genocidas, dos estupradores e dos racistas."
ResponderEliminarAtenção a não confundir. A primeira razão para recusar a pena de morte é exactamente a necessidade de dizer NÃO à cultura da violência dos próprios criminosos. Não é possível chamar alguém de criminoso e ao mesmo tempo querer pena de morte para ele. Segundo, a diferença de penas como reclusão para crimes de tipo fraude ao estado ou parecidos, nunca a pena de morte em nenhum pais do mundo contribuiu a desencorajar o crime violento. Pelo contrário, normalmente aumentou - nos EUA por ex. é claramente encorajada MAIS violência porque deve-se eliminar qualquer risco de acabar na cadeia eléctrica. Terceiro e para mim tão importante quanto as outras razões, NUNCA há justiça perfeita e acabam sendo "executados" muitos inocentes e muitos pobres que nem tem direito a defesa (com advogados de borla que as vezes fazem pactos com a procuradoria sacrificando o acusado para dar uma victória fácil e receber em troca outros favores). Os ricos sabemos muito bem que nunca acabam mortos. Para mim basta um inocente morto injustamente para recusar de imediato a pena de morte. Ademais a facilidade com que os ricos saem e os pobres ficam presos deveria fazer entender que o nosso desejo de justiça NAO é de forma mais absoluta satisfeito com medidas desse tipo. Enfim, se gostam de sangue e vingança "random", tudo bem, mas não falem de justiça. Bom fim de semana
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