Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
23 abril 2016
Falta-nos a pedalada da Lurdes Mutola
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Nao conheco nenhum empreendedor no mundo que tenha sido criado por Decretos Presidencias e nem funcionarios publicos que sejam empresarios privados em simultaneo.
ResponderEliminarPor mais que nao se goste do capitalismo ele tem regras de ouro que se aplicam a todos, salvo as devidas excepcoes que trazidas por advogados, mas de acordo com a Lei.
Por isso, nao pode haver misturas, nem confusoes a este respeito. Um estado soberano e um estado soberano. Uma colonia e uma colonia (retro ou neo). Um vintem e um vintem.
Industrializar sem energia soberana e uma quimera. Fazer turismo sem receitas soberanas tambem. Ter uma visao de desenvolvimento sempre atrelada ao que passa na Africa do Sul, como as nossas elites sempre defenderam, tambem.
Por essa razao, temos mesmo de descentralizar Mocambique reorientando o foco do desenvolvimento do Vale do Zambeze ate ao Rovuma. Bem longe de Pretoria e da zona de influencia da sua politica de seguranca nacional. Toda e qualquer acto soberano que lhe coloque em causa pode nos valer uma guerra de desestabilizacao ou uma intervencao militar.
Ha duvidas?
Mas quem e que viabiliza novas/velhas barragens, gasodutos, portos e caminhos de ferro ou ate o debate/pensamento academico em Mocambique?
Africa do Sul! Desde o tempo de Cecil Rhodes, ainda no sec. XIX.
Entao, que pedalada seria essa sr. Professor, sem uma regionalizacao supra-partidaria e abrangente? So se for para emagrecer ainda mais a nossa auto-estima...
"Por essa razao, temos mesmo de descentralizar Mocambique reorientando o foco do desenvolvimento do Vale do Zambeze ate ao Rovuma."
ResponderEliminarA primeira capital de MOZ foi na Ilha de Moçambique; a segunda capital foi Lourenço Marques, hoje Maputo.
Para assegurar um desenvolvimento mais equilibrado, MOZ vai ter que considerar seriamente uma capital mais no centro do pais. Uma capital para um pais com um grande futuro à sua frente.
Ao que tudo indicaé na Constituição que se deve mexer para uma melhor cidadania. Mexê-mó-la então!
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