Outros elos pessoais

06 março 2016

Kapise e prismas

São vários os órgãos de comunicação, nacionais e estrangeiros, a noticiar que as tropas governamentais queimam casas e torturam aldeãos na província de Tete, provocando o êxodo de milhares de pessoas para o Malawi, por exemplo para o campo de Kapise. Confira aqui e aqui. Mas hoje o semanário "domingo" digital apresenta uma visão diferente e extensa, aqui.
Adenda às 19:47: no seu jornal da noite das 19:30, a "Rádio Moçambique" está neste momento a apresentar uma reportagem feita no Malawi pelo seu correspondente Faustino Igreja, na qual surgem pessoas a dizer que no campo de refugiados de Kapise existem homens armados e delegados políticos da Renamo.
Adenda 2 às 14:54 de 07/03/2016: confira também aqui, aqui e aqui.

1 comentário:

  1. Boa tarde Sr. Professor!

    Por enquanto, algumas notas que gostaria de partilhar:

    A começar, tenho para mim que o título "Verdades, Mentiras e Omissões" está bem colocado. Entretanto, quem são os agentes dessas verdades, mentiras e omissões é um facto que carece de estudo. Evidentemente que todos puxarão para si o dom da verdade (só é verdade o que eu ouço/vejo/digo/faço/escrevo/reporto...), ao mesmo tempo que empurrarão para os outros os conceitos remanescentes.

    2. É grave quando um Estado não consegue vigiar o seu território ou quando o confunde com os espaços urbanizados ou densamente habitados. Ainda mais quando percebe pontos de vulnerabilidade...

    3. As expressões "incursões criminosas não reprimidas", "líderes comunitários acreditados pelo Governo... raptados" podem dar-nos a perceber um pouco mais do que é o Estado Moçambicano e a questionar a sua razão no plano pragmático.

    4. Tenho para mim a compreensão de haver pequena confusão, em algum momento, entre a missão da PRM e das FADM (não obstante o consórcio FDS). Para mim, a segunda deve defender a soberania estadual (não pode haver raptos nem de líderes comunitários acreditados pelo Governo nem de Administradores... - A soberania não pode ser raptada nem aos pedaços).

    5. Acredito que vale mais sofrer na paz do que a Guerra. Eis também o meu apelo à PAZ. Queremos paz!

    Muito obrigado.

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