Outros elos pessoais

13 fevereiro 2016

Um seminário de Jacques Depelchin

Com complemento do seminário em epígrafe [siga na página do CEA no facebook aqui], o Professor Jacques Delpechin, convidado especial do Centro de Estudos Africanos, orientará nos dias 10 e 11 de Março um seminário com o seguinte programa preliminar:
Título: Pesquisando como libertar a escola de história africana de paradigmas resistentes à emancipação da humanidade

Dia 10 de Março (quinta-feira)
* É verdade que o estudo da história é só o estudo do passado?
* Por que tanta resistência a África, berço da Civilização?
* O percurso que me levou de Jan Vansina a Cheikh Anta Diop (por que levou tanto tempo?)
* Se a história de África fosse viva (uma planta?), o que deveria fazer-se para a manter viva e crescendo?
* Por que as ciências sociais (em geral), mesmo com mudanças, não conseguem livrar-se de paradigmas constrangedores? (p.ex. discussões entre Archie Mafeje e Kwesi Prah sobre largar ou transformar a antropologia?)
* Silêncios como factos: onde serão encontrados? Em que tipo de arquivos? Em que lugares?
* O impacto do iluminismo sobre como se tem abordado a história de África. A respeito de África há diferença entre Hegel e Marx? (Louis Sala-Molins: Le Code Noir)
Dia 11 de Março [sexta-feira)
* África/Humanidade no confronto com capitalismo, quem está a vencer?
* Como re-membrar os des-membrados?
* Como funcionaria a prescrição "Mudar o mundo sem tomar o poder" (John Holloway)?
* Por que "Os mais bonitos ainda não nasceram"? (Ayi Kwei Armah)?
* David Van Reybrouck: historiador ou artista de ficção? (Congo: Une Histoire)
* Cinema holliwoodiano e história: uma arma de dois gumes para a história de África.
* O que é mais importante: o que se diz ou o que se faz? (Alice Cherki: Portrait de Fanon; Lewis Gordon: What did Fanon say?; Aimé Césaire: Cahier d'un retour au pays natal)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.