Em certos órgãos de informação, os refugiados moçambicanos que estão no Malawi fogem das atrocidades atribuídas ao exército governamental. Para fontes nacionais confira por exemplo aqui e para as internacionais aqui e aqui. Mas segundo o "Notícias" de hoje, os refugiados fogem dos ataques da Renamo. Aqui. Segundo o "domingo", aqui. Com recurso ao contraditório, mas destacando atrocidades atribuídas ao exército governamental, aqui. Para a situação nutricional dos refugiados, um trabalho de um jornal malawiano aqui.
Observação: os refugiados tornaram-se um exercício de contabilidade simbólica de maldades e de bondades castrenses. Assim, em determinados círculos de opinião [com ênfase para certos blogues e certas páginas das redes sociais], a maldade pertence às tropas governamentais e a bondade aos guerrilheiros do exército privado da Renamo. Implicitamente nuns casos e explicitamente noutros, admite-se a legitimidade da existência de dois exércitos no país, o governamental e o privado.
Adenda às 07:46: uma imagem recorrente em certos círculos é a de que Frelimo [sempre evacuam o Estado, para eles o Estado não existe] é produtora de ditadura e guerra e a Renamo produtora de democracia e paz.
Adenda 2 às 08:23: leia o cataclísmico quadro [a começar pelo título] apresentado pelo zitamar news aqui.
Observação: os refugiados tornaram-se um exercício de contabilidade simbólica de maldades e de bondades castrenses. Assim, em determinados círculos de opinião [com ênfase para certos blogues e certas páginas das redes sociais], a maldade pertence às tropas governamentais e a bondade aos guerrilheiros do exército privado da Renamo. Implicitamente nuns casos e explicitamente noutros, admite-se a legitimidade da existência de dois exércitos no país, o governamental e o privado.
Adenda às 07:46: uma imagem recorrente em certos círculos é a de que Frelimo [sempre evacuam o Estado, para eles o Estado não existe] é produtora de ditadura e guerra e a Renamo produtora de democracia e paz.
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