Quando um grupo se considera senhor de algo que entende ser vital para a sua reprodução social, produzirá através dos seus intelectuais orgânicos uma teoria sistemática destinada a justificar o status quo.
Se esse grupo ainda não é senhor desse algo vital mas aspira a sê-lo, da mesma forma produzirá através dos seus intelectuais orgânicos uma teoria destinada a justificar a luta nesse sentido, invocando direitos históricos, legitimidade moral, etc.
Em qualquer dos casos, na luta o grupo detentor de algo muito importante ou a isso aspirando produzirá sobre si uma visão de bondade e pureza e sobre os inimigos uma visão de maldade e impureza.
Os membros do grupo hegemónico outorgam-se o direito de se considerarem beneficiários por natureza e de considerar os outros como excluídos dos benefícios porque julgados imerecidos, ineptos ou estrangeiros.
O alvo é, sempre, um determinado conjunto de recursos de poder. É este conjunto de recursos de poder que dá origem, na luta, à inclusão de uns e à exclusão de outros e à produção permanente de ideologia ratificadora.
Se esse grupo ainda não é senhor desse algo vital mas aspira a sê-lo, da mesma forma produzirá através dos seus intelectuais orgânicos uma teoria destinada a justificar a luta nesse sentido, invocando direitos históricos, legitimidade moral, etc.
Em qualquer dos casos, na luta o grupo detentor de algo muito importante ou a isso aspirando produzirá sobre si uma visão de bondade e pureza e sobre os inimigos uma visão de maldade e impureza.
Os membros do grupo hegemónico outorgam-se o direito de se considerarem beneficiários por natureza e de considerar os outros como excluídos dos benefícios porque julgados imerecidos, ineptos ou estrangeiros.
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