Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
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22 novembro 2015
22 de Novembro de 2000
A 22 de Novembro de 2000 - faz hoje, portanto, 15 anos -, o jornalista Carlos Cardoso foi assassinado com cinco balas de AK-47 quando saía, tarde terminada, do seu jornal, o "metical", na cidade de Maputo. Assim morreu, com 49 anos, um dos mais corajosos jornalistas moçambicanos na luta contra a corrupção. Portal que lhe é dedicado, aqui. Adenda: "Soluções informais" - esse o título de um trabalho de Carlos Cardoso, escrito em 1996 a meu pedido e publicado num livro saído sob minha direção em 1998 (Serra, Carlos, Estigmatizar e desqualificar/Casos, análises, encontros. Maputo: Livraria Universitária, 1998, pp. 27-44), confira aqui. Adenda 2: Logo abaixo, o rosto da edição 1073 de 2001 do "metical":
Adenda 3 às 06:45: recordar também que "A de 11 de Agosto de 2001, António Siba Siba Macuácua, um jovem economista do Banco de Moçambique, foi atirado fatalmente pelo vão das escadas do 10º andar do seu gabinete. Siba Siba estava ao serviço do Estado numa missão espinhosa: sanear as contas do Banco Austral, um dos maiores bancos estatais moçambicanos que havia sido privatizado em 1997 para interesses malaios e locais. Foi assassinado a sangue frio. Deixou mulher e dois filhos menores." Aqui.
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Carlos Cardoso e António Siba Siba Macuácua.
ResponderEliminarO "Diário de um sociólogo" não deixa a gente esquecer...