Observação: absolutamente impiedoso para com as elites africanas gestoras de Estados - "endocolonialistas", "nepotistas" e "narcocapitalistas", segundo os autores -, o artigo constitui um verdadeiro tsunami na águas habitualmente pacatas e conservadoras do principal matutino do país. Resta saber se o artigo faz parte de uma ruptura analítica - eventualmente em crescimento no país - na paliçada daqueles que julgam que defendendo o está bem eliminam o está mal.
Adenda às 18:24: “Nenhuma sociedade progrediu sem fazer a sua própria crítica, sem que os seus criadores e pensadores se metessem contra a corrente dos bem-pensantes (…) África tem necessidade de imprecadores.”[Henri Lopès, Mes trois identités, in Kandé, Sylvie (dir), Discours sur le métissage, Identités métisses, En quête d´Ariel. Paris: L´Harmattan, 1999, pp. 141-142]
Tenho para mim que o caso Castel-Branco e Fernando Mbanze despertou uma "consciencia" de classe quer nos jornalistas, como nos think-tanks nacionais...
ResponderEliminarEsperemos por 16 de Setembro para confirmarmos.
Uma hipótese a ter em conta. O artigo é absolutamente um fenómeno histórico pela sua densidade.
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