Exercício do despojamento total, o terror colectivo marca em permanência a história das sociedades. Porém, o que está aqui em jogo não é o terror colectivo provocado por exemplo por um furacão ou por um terramoto, mas o terror colectivo intencionalmente provocado, digamos que politicamente provocado. A guerrilha assassina que mata indiscriminadamente, mutila corpos e destrói pertences, é um dos exercícios mais cruéis do despojamento total. Os artífices desse exercício conseguem regra geral quatro coisas:
1. Despolitizar os cidadãos pela inoculação de um medo múltiplo e recorrente;
2. Desterritorializar os cidadãos levando-os à fuga e ao exílio;
3. Destatizar os cidadãos, destruindo a rede de infra-estruturas estatais de serviços e proteção e quebrando todos os vínculos com a cidadania e com o Estado;
4. Amorfizar o comportamento social, transformando os cidadãos em seres abúlicos.
Não poucas vezes, o exercício de despojamento total é levado a cabo por organizações que se reclamam de um deus, de uma civilização, de um suposto desagravo histórico ou, até, da democracia.
1. Despolitizar os cidadãos pela inoculação de um medo múltiplo e recorrente;
2. Desterritorializar os cidadãos levando-os à fuga e ao exílio;
3. Destatizar os cidadãos, destruindo a rede de infra-estruturas estatais de serviços e proteção e quebrando todos os vínculos com a cidadania e com o Estado;
4. Amorfizar o comportamento social, transformando os cidadãos em seres abúlicos.
Não poucas vezes, o exercício de despojamento total é levado a cabo por organizações que se reclamam de um deus, de uma civilização, de um suposto desagravo histórico ou, até, da democracia.
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