1. Tensão motivada pelas provas
2. Sobreestimação colectivizada de um problema aparentemente eléctrico
3. Pânico acentuado pela memória local e nacional de confrontos militares.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Uma das razões e quiçá a mais importante do sucedido em Nampula é, a meu ver, a falta de treinamento em todo o pais para os acidentes. As escolas não treinam os seus alunos e professores para situações de emergência, melhor, ninguém treina as pessoas para situações de emergência! E isso faz com que um pequeno problema possa derivar em pânico o que pode ter consequências muito mais graves que o acidente em si. Outra situação, é a falta de manutenção que causa problemas com os equipamentos. (abrindo um parêntesis: É uma tristeza o estado em que está a ES de Nampula, mesmo no centro da cidade de Nampula! E acho que ninguém - nem as autoridades da escola, nem do governo, nem do município - se dá ao trabalho de ver que aquela escola (espelho da cidade) não pode funcionar naquele estado e fazer algo para ajudar a melhorar). Acho que gastamos o nosso dinheiro em actividades que não surtem efeitos para melhorar o funcionamento das nossas instituições e, em ultima analise melhorar a vida das pessoas...Essas são as opções que os dirigentes do pais fazem!
ResponderEliminarObrigado pela contribuição.
ResponderEliminarJa agora, defeveriamos dedicar um dia por ano nas instituicoes para exercitar evacuacoes, verificacao as normas de seguranca (equipmentos, extintores, saidas de emergencia, outros) pelo menos nas instituicoes do Estado.
ResponderEliminarSem retirar o mérito da construção acima sobretudo em relação a escolas! escolinhas e outros aglomerados humanos , é minha opinião que a vida de 95% da população moçambicana é em si uma emergência. Obrigatória porque determinada pela envolvente social mas ao mesmo tempo de adesão voluntária porque a única forma de ter acesso a certos serviços.
ResponderEliminarManutenção é uma palavra estrangeira para nós. Nós somos abertos a reabilitação das coisas.
Não me lembro do desenho da E S Nampula mas suspeito que seja igual a Noroeste, a estrela Vermelha, a Samorá Machel em Chimoio, Mateus Sansao Mutemba na Beira, Secundárias de Tete, Quelimane, Tete, etc mandadas edificar pelo governo colonial na década 70 para albergar o ensino preparatório geral ( actuais 5 e 6 classes). Edifícios belos, de simples arquitetura e funcionais. Pelas manhãs expectativas aquele modelo devia ser estendidos as escolas secundárias das sedes dos distritos... E não o que me é oferecido ver pó ai.
Por outro lado, para que as infraestruturas públicas obedeçam a certa normalização o Ministério dasObras públicas é quem devia supervisionar a sua construção. É um desperdício de recursos quando os ministérios da saúde a fazer hospitais, da educação escolas, governos provinciais atrás das latrinas de um posto administrativo, etc,etc.
replicar as boas coisas do Mau colonialismo não é antipatriotismo.
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