Adenda: recordando o que disse Jacinto Veloso: "O facto é que, na realidade, temos tido sempre, mesmo depois dos Acordos Gerais de Paz, o partido Renamo que sempre teve um braço armado, um exército privativo. Moçambique deve até ser o único país no mundo, que tem um partido no poder e um outro da oposição, mas com o seu próprio exército, que é tolerado, (risos). Eu não conheço um outro caso no mundo, a nossa democracia deve ser muito especial. O importante é que é muito difícil classificar uma democracia onde, por um lado, temos um partido no poder, e, por outro, temos um partido da oposição com o seu exército privativo, isso é um bocado estranho." Aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
16 julho 2015
Dhkalama e o exército privado da Renamo
Adenda: recordando o que disse Jacinto Veloso: "O facto é que, na realidade, temos tido sempre, mesmo depois dos Acordos Gerais de Paz, o partido Renamo que sempre teve um braço armado, um exército privativo. Moçambique deve até ser o único país no mundo, que tem um partido no poder e um outro da oposição, mas com o seu próprio exército, que é tolerado, (risos). Eu não conheço um outro caso no mundo, a nossa democracia deve ser muito especial. O importante é que é muito difícil classificar uma democracia onde, por um lado, temos um partido no poder, e, por outro, temos um partido da oposição com o seu exército privativo, isso é um bocado estranho." Aqui.
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
AMMD: um dos ultimos cruzados do apartheid.
ResponderEliminarPassope, Moçambique !
Exército tolerado ou...'invencido'?
ResponderEliminarUm exército sem quartel, sem coordenadas? Nem no tempo de D. Sebastião ( essoutro oficialmente convidado de volta entre as brumas da memória dos 24/20 há 40 anitos).
Também Mugabe só não convida Smith para colocar o comboio nos carris por compreensíveis impedimentos da natureza. Influências do campo magnético de Plutão do lado de baixo do equador do nosso mal amado planeta.
Segundo Sun Tzu, estratégia militar e autor do tratado " A aretevda Guerra" Séc IV ac, um bom comandante é aquele que em campanha vive dos abastecimentos que o inimigo aprovisiona. É assim que Dlhakama defende ter alimentado a guerra civil. Ora a proliferaçao de exércitos através de empresas de segurança privadas, policias municipais e comunitárias, forças de defesa do ministério do ambiente, guarda costas de empresários de sucesso nem sempre limpo, etc.etc. De certeza que facilita a logística militar de um bom comandante. E que sejam os comandantes do exército nacional na reserva e no activo a reconhecê-lo: ele , Dlhakama, tem sido imbatível no campo de batalha o que lhe confere direito ao título de bom comandante. Logo, com tantas fontes para se armar...
ResponderEliminarE se Dlhakama afinal não tiver um exército ( pois que todo o lugar que alberga este tipo de ajuntamentos de indivíduos armados se torna indisfarçável no real sentido da palavra) , se Dlhakama estiver à frente de uma parte do povo deste país?? E se em vez de uma lista de uma força residual armada Dlhakama estiver gritando em nome dos 80% de população marginalizada? Uma lista de 20 milhões de moçambicanos?
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