Confinado às estátuas, aos discursos laudatórios anuais, à perda das nervuras do que em vida realmente foi, Samora Machel é dessamorizado, amputado da sua luta por um social diferente do que chamou "ordem antiga". Urge, então, resamorizar Samora, regressar colectivamente ao seu combate por uma sociedade diferente, a uma sociedade com relações sociais de outro tipo, a uma sociedade norteada pela solidariedade, pela justiça social e pela confiança num futuro em construção colectiva permanente. Precisamos inventar o futuro.
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