Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
27 maio 2015
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Mas como purificar-se usando as mesmas impurezas como filtro? E o que e Estado, no contexto mocambicano?
ResponderEliminarA purificação do nosso Estado requer, em primeiro lugar, a capacidade de o mesmo reconhecer-se nos seus órgãos (Governo, Parlamento, Tribunais...), pois Estado é mais abstracto que seus órgãos, entretanto, como filhos do mesmo pai que apesar de ostentarem o mesmo apelido têm as suas próprias identidades/diferenças; em Segundo lugar, reconhecer essas identidades/diferenças como genuínas à própria sociedade que perfaz o nosso Estado devendo serem respeitadas e articuladas para a prossecução do bem comum. Por fim, reconhecer que a razão de organizar-se (em Sociedade ou Estado) é para resolver os problemas inerentes aos seus elementos e não para algo diferente disso. Há muitos problemas anteriores à organização e esses devem constituir o maior fundamento do porquê da organização e seus líderes devem ser capazes de coordenar os trabalhos na perspectiva de sua resolução... É possível!
ResponderEliminarNota: Pode ser mais fácil se a purificação tiver efeito a priori nas pessoas que tomam a dianteira - os nossos líderes. Oh mãe África, queremos mais Mandelas!