Outros elos pessoais

06 abril 2015

Wilber, meditação transcendental, Chissano e paz

Segundo o "Psychology Today", o "filósofo espiritual" Ken Wilber não tem dúvidas de que foi graças à aprendizagem da "meditação transcendental" por parte de Joaquim Chissano - chamou-lhe "presidente meditando" - que a paz pôde reinar alguns anos em Moçambique após 1992. E assevera o seguinte, sem mencionar as fontes: "Em 1992, ele aprendeu meditação transcendental. Rapidamente tornado consciente dos benefícios da prática, ensinou-a à família, em seguida aos seus ministros e ao governo em geral. Em 1994, tornou-se uma exigência para todos os recrutas militares e policiais meditar duas vezes por dia, durante 20 minutos." Confira uma postagem de 2012 aqui[tradução minha, CS]
Sugestão: permitindo-me uma pequenina sugestão de meditação não transcendental, talvez se pudesse convidar o "filósofo espiritual" Wilber para duas sessões em Moçambique, uma para o presidente da Renamo e outra para uma das intermináveis rondas negociais entre o Estado e a Renamo no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano.

2 comentários:

  1. Bem pensado caro professor! Pelo menos esclareceria de vez a eficacia do famoso metodo...

    ResponderEliminar
  2. Se a moda pega as reuniões das terças-feiras podem transcendentalmente meditativas e não haver a tão ansiada acção governativa.

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.