Terceiro número da série. Passo ao segundo ponto do sumário proposto aqui, a saber: 2. Uma professora veterana e o problema da crítica. Estive há dias num encontro institucional no qual se falou sobre escolas e educação no país. Mas foi bem mais do que falar, foi sobretudo mostrar alguns dos grandes nós de estrangulamento do nosso ensino primário e secundário. Nesse ambiente, sério, honesto e franco, interveio uma professora veterana que se queixou da dificuldade de hoje criticarmos os aspectos negativos. Creio não trair o seu pensamento se escrever o que ela disse da seguinte maneira: "antigamente criticávamos para que as coisas melhorassem, hoje é difícil fazê-lo pois sempre se diz que pertencemos à oposição, por isso receamos falar." Por outras palavras: uma crítica normal a algo considerado errado - no caso vertente a um determinado sistema educacional - é imediatamente conotada com uma crítica política feita em nome de um ou mais partidos da oposição. Este é um tema que merecia e merece ser analisado, refiro-me à produção política da ameaça, do medo e da insegurança.
Nota: fico grato a todas aquelas e a todos aqueles que queiram contribuir para o tema, criticando e melhorando as linhas de visão e análise que irão surgindo aqui.
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