"O facto científico é conquistado, construído e verificado" [Gaston Bachelard]
Décimo sexto número da série. Permaneço no terceiro ponto do sumário proposto aqui, a saber: 3. Consequências, finalizando o subponto 3.4. Risco de descredibilização dos partidos políticos. Escrevi no número anterior que, como se por efeito dominó, no cadinho das percepções populares sobre política, os partidos políticos em geral podem ser descredibilizados. Na verdade, na aparência de uma imputação popular a um determinado partido, habita uma imputação a todos os partidos, considerados como viveiro de luta permanente por preeminências, por recursos de poder e prestígio, jogando todos os trunfos para atingirem e gerirem o poder, pisando não importa quem para o efeito. Não é raro ouvirem-se frases do género "são todos iguais" ou "se não é este, é aquele, é tudo farinha do mesmo saco". Neste tipo de generalização instintiva, descontente e desconfiada pode encontrar-se uma das razões da abstenção eleitoral. Se não se importam, prossigo mais tarde.
Décimo sexto número da série. Permaneço no terceiro ponto do sumário proposto aqui, a saber: 3. Consequências, finalizando o subponto 3.4. Risco de descredibilização dos partidos políticos. Escrevi no número anterior que, como se por efeito dominó, no cadinho das percepções populares sobre política, os partidos políticos em geral podem ser descredibilizados. Na verdade, na aparência de uma imputação popular a um determinado partido, habita uma imputação a todos os partidos, considerados como viveiro de luta permanente por preeminências, por recursos de poder e prestígio, jogando todos os trunfos para atingirem e gerirem o poder, pisando não importa quem para o efeito. Não é raro ouvirem-se frases do género "são todos iguais" ou "se não é este, é aquele, é tudo farinha do mesmo saco". Neste tipo de generalização instintiva, descontente e desconfiada pode encontrar-se uma das razões da abstenção eleitoral. Se não se importam, prossigo mais tarde.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.