Vivendo no enorme oceano dos cerca de 1,24 bilião de membros do Facebook (cerca de um milhão e quatrocentos mil em Moçambique), cada facebookista procura dizer em sua página que existe, página que é um diário, diário com o seu vibrante confessionalismo público, com os seus amores e ódios, suas alegrias e tristezas, com a sua saúde ou com a sua doença, com as suas viagens, o seu ócio, os seus selfies, enfim com a sua singularidade. É como se replicasse os faraós egípcios e aqui criasse a sua pirâmide digital para afirmar com veemência que, haja o que houver, será cibereterno. [imagem reproduzida com a devida vénia daqui]
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