Outros elos pessoais

17 janeiro 2015

Chitima e a lenda/boato da bílis letal de crocodilo (5)

- "Gente idosa e residente em Chitima acredita que nas mediações daquele povoado há rios povoados por Crocodilos e que apesar deste animal ser de difícil aquisição, um experiente premeditou este acto, tendo colhido e devidamente conservado partes de bílis deste animal, com o intuito de dizimar vidas. Esta asserção vem ao de cima por experiências amargas do passado e que virou lenda naquele povoado!" Aqui.
- "Na tragédia actual em Moçambique, não posso imaginar quanta bílis seria necessária para adicionar a 210 litros de cerveja de maneira a causar muitas mortes." Aqui. (agradeço ao RC o envio desta referência)
Quinto número da série. Entro na primeira pergunta sugerida no número anterior, a saber: É a crença cientificamente válida? A resposta é negativa, a fazer fé na pesquisa realizada pelo professor zimbabweano Norman Z. Nyazema. Nada existe de tóxico na bílis do crocodilo, pode suceder que a tragédia de Chitima tenha a ver com o uso de um pesticida tóxico. Referências ao trabalho do Professor Nyazema e às suas declarações sobre a tragédia divulgadas pela Forbes podem ser conferidas aqui e aqui. Sobre pesticidas ainda, confira este outro trabalho aquiAguarde o próximo número desta série.

2 comentários:

  1. Será que a PIC e o MISAU mandaram fazer autópsias e recolhas de amostras de fezes, urina,sangue , biópsias dos tecidos do circuito digestivo para mandar para diferentes laboratórios a nível mundial em busca da verdade desta mais do que efeciente letalidade ou não passaremos do escrutínio de hipóteses?

    ResponderEliminar
  2. When will the World Health Organization's representative in Mozambique present the report of his observations at Chitima/Tete ?

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.