De comício em comício pós-eleitoral, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, continua a afirmar que não haverá mais guerra no país. Ao mesmo tempo, continua a defender que se a Frelimo não escutar a Renamo, esta irá governar o país. Resta saber como o poderá fazer, sem o recurso à sua especialidade: a guerrilha. Pode acontecer (mera hipótese) que, desta vez, a elite pretoriana desse partido ponha efectivamente em funcionamento um governo alternativo (em anos anteriores tentou, sem êxito, o chamado governo sombra) que, pelo desgaste provocado por uma programada campanha de desobediência civil, obrigue o Estado a fazer concessões mais profundas e rápidas em termos de redistribuição de recursos de poder e prestígio.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.