Vigésimo primeiro número da série. A luta das duas linhas continua dura no país. De um lado grita-se fraude, do outro grita-se transparência. Enquanto isso, torna-se indispensável fazer perguntas como as que se seguem: quantas das mais de 17 mil mesas de voto não abiram a horas? Por quê? Para todas as mesas de voto foram disponibilizados meios de iluminação para se trabalhar de noite na contagem de votos? Os membros das mesas de votos tiveram refeições adequadas? Todos os partidos apresentaram mandatários de candidatura? A nível central, provincial, distrital e de cidade? Quantas mesas não estiveram completas? Qual a formação escolar dos membros? Quantas horas de treino tiveram? Foram sujeitos a testes de simulação? Foram atempadamente pagos? Que tipo e que quantidade de fraudes foram registadas? Onde? De quem foi a autoria? Houve penalização? A partir de que efectivo os casos de fraude podem ser generalizados? Foram todos os editais assinados? Quem controlou os computadores? Que outros tipos de irregularidades foram registados? Sobre os relatórios dos observadores: qual foi o tamanho da amostra? Com que base foi criada? Sobre que questões? Onde actuaram? É possível criar uma lista de problemas e hierarquizá-los em função de pesos? Observação final: naturalmente que há muitas outras perguntas a fazer.
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