Se se confirmar a viagem de Afonso Dhlakama ao centro do país a partir de hoje para, segundo o portal do "SapoNotícias", "explicar a posição da Renamo face à elegada fraude", isso revelará claramente uma dupla pressão política, antes da posição oficial do Conselho Constitucional sobre os resultados eleitorais: primeiro, tentar ampliar a participação da Renamo na distribuição de recursos de poder e prestígio ao nível das forças de defesa e segurança; segundo, sempre visando esses recursos, forçar uma tomada de posição regional (eventualmente acompanhada de manifestações populares) e internacional (preocupando diplomatas e o grande Capital interessado nos recursos naturais do país), no sentido de participação da Renamo no futuro elenco ministerial e, eventualmente, também, ao nível dos governos provinciais, dando assim corpo ao chamado "governo de gestão", o qual mais não é do que uma expressão sinónima de "governo de unidade nacional". Acresce que Dhlakama quer bem mais do que o honorífico estatuto de líder da oposição.
Por hipótese, a dupla pressão política da Renamo, encabeçada pelo seu presidente - que mantém intacto o seu exército privativo - visa uma solução à Quénia e tem um eventual dedo de aviso apontado para o Burkina Faso.
Adenda às 14:46: segundo uma fonte jornalística digna de crédito, Dhlakama já está na Beira e amanhã discursa.
Por hipótese, a dupla pressão política da Renamo, encabeçada pelo seu presidente - que mantém intacto o seu exército privativo - visa uma solução à Quénia e tem um eventual dedo de aviso apontado para o Burkina Faso.
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