Outros elos pessoais

20 outubro 2014

Quintas eleições gerais de Moçambique (9)

Nono número da série. A propósito do Boletim sobre o Processo Político em Moçambique (64), ontem aqui apresentado, recordo o diário de campo (133) deste diário, de 18/12/2009"Com o título "Manifestação manifestamente improvável", o jornalista Salomão Moyana defende no editorial do “Magazine Independente” desta semana que é improvável que a Renamo faça uma manifestação de protesto contra os resultados eleitorais. Leia aqui./Adenda às 16:32: enquanto isso, no "Wamphula Fax" de hoje o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, surge afirmando que a manifestação só será anulada "se Guebuza aceitar negociar connosco para conseguirmos uma solução viável para o bem do povo moçambicano". A conferir na íntegra aqui./Adenda 2 às 17:13: o "O País" online de hoje exibe um trabalho com o título "Partidos juntam-se à Renamo e exigem GUN", aqui."
Adenda: segundo o "Diário de Zambézia" de hoje, a Comissão Provincial de Eleições da província da Zambézia continua sem divulgar os resultados provisórios das eleições de 15 de Outubro. O jornal acha estranho que a Televisão de Moçambique esteja a divulgar resultados - citando como fonte o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral -, quando localmente nenhum resultado surgiu ainda publica e oficialmente.
Adenda 2 às 04:22: "Contrariamente ao previsto nas leis eleitorais, algumas comissões distritais de eleições (CDEs) para além de não estarem a cumprir com o prazo estabelecido de 3 dias para o apuramento a este nível, os respectivos presidentes, não estão a disponibilizar os editais de apuramento distrital e muito menos mandar afixa-los, conforme relatam os nossos correspondentes. [De acordo com artigo 106, da Lei 12/2014 de 23 de Abril,“ os mandatários de candidatura, observadores e jornalistas são entregues pela comissão distrital ou de cidade cópias dos editais originais de apuramento distrital ou de cidade devidamente assinadas e carimbadas”. [O artigo 107, da mesma Lei, “refere que os resultados do apuramento distrital ou de cidade são anunciados, em acto solene e publico, pelo respectivo presidente da comissão de eleições distrital ou de cidade respectiva, no prazo máximo de três dias, contados a partir do dia do enceramento da votação, mediante divulgação pelos órgãos de comunicação social, e são afixados em cópias do edital original à porta do edifício onde funciona a comissão de eleições distrital ou de cidade, do edifício do governo do distrito e do município”. - Boletim sobre o Processo Político em Moçambique (65), com data de ontem e ediatdo por Joseph Hanlon.
Adenda 3 às 04:29: uma posição de Afonso Dhlakama segundo o "Notícias" digital de hoje, aqui.
Adenda 4 às 04:34: "Afonso Dhlakama, assegurou a um conjunto de diplomatas acreditados em Maputo que não recorrerá à violência e tenciona permanecer na capital para dialogar com o Governo cenários pós-eleitorais, admitindo um executivo de unidade nacional." Aqui.
Adenda 5 às 15:07: "No último sábado, Afonso Dhlakama chamou a imprensa para reforçar as palavras do seu porta-voz, cumprindo, por assim dizer, uma tradição que remonta desde as primeiras eleições de 1994. As causas são as mesmas: irregularidades que comprometem a credibilidade de todo o processo." Aqui.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.