Outros elos pessoais

03 outubro 2014

O discurso da superficialidade

Primeiras linhas de um texto de Mailson Ramos divulgado no "Observatório da Imprensa" a propósito da campanha eleitoral brasileira, com o título em epígrafe: "A campanha eleitoral, através do discurso dos candidatos, adquiriu uma característica superficial ou de não aprofundamento proposital dos temas de interesse para a sociedade. Esta prática tem recebido a adesão de todos os partidos, candidatos, gestores de campanha e até mesmo tem encantado a mídia." Aqui. (agradeço ao RC o envio da referência)
Pergunta: e a propósito da campanha eleitoral, o que dizer do discurso da superficialidade em Moçambique, seja dos candidatos, seja dos analistas de ar profundo?

2 comentários:

  1. Se do outro do Atlântico está pode ser uma estratégia de manutenção de um status quo social derivada da acidental impreparaçao da oposição, cá pelos lados do Indico pode apenas ser a ausência de un Norte na nossa bússola política.
    Prometer a industrialização de Machaze onde só existem duas moageiras de cereais ou Macate onde ainda nem chegou a agricultura mecanizada, ou ainda dizer em plena luz do dia à populaça do Gilé para consultarem um manifest eleitoral na página de internet do candidato... É mais do superficialidade

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  2. Diria que os candidatos estão conscientes que o voto se conquistará não tanto com a apresentação de propostas profundamente elaboradas, estruturadas e coerentes, mas sobretudo com a exploração da emoção.

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