Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 setembro 2014
Pesadelo
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Está coisa de sempre culparmos o capitalismo é uma desculpa de quem cobardemente não quer por o dedo na ferida doméstica, os governos africanos. O que se critica no artigo está a acontecer em Nampula , Niassa e Zambézia. Chama-se PROSAVANA e é defendido investimento directo estrangeiro que constitui a panacéia para o mal da pobreza.
ResponderEliminarO que faz, por exemplo o Governo de Moçambique em prol da prevenção contra o ébola? Pouco, quase nada. Pelo contrário aplica valiosos recursos a comprar aviões, barcos e armas de guerra para exibir duas semanas depois de assinar pactos de cessação de hostilidades entre si e uma parte dos seus próprios cidadãos. diz categoricamente que não há recursos para a saúde ou para os salários de médicos mas contrai empréstimos para esses brinquedos que não vão durar nem sequer 3 anos por falta de manutenção adequada.
Não é falência moral do capitalismo mas a permissividade dos dirigentes africanos o expõe os seus povos a piores indignidades do que o próprio colonialismo. Moçambique não é excepção.
A agressividade da ideologia dominante (leia-se capitalismo) torna-se tanto mais evidente à medida que persegue a busca obsessiva do lucro o que, claramente, é incompatível com a saúde pública e o bem-estar das populações pobres submetidas a governos de estirpe neoliberal. “A permissividade dos dirigentes africanos” resulta da sua adesão incondicional a modelos económi
ResponderEliminarcos que aprofundam as desigual dades sociais. Neoliberalismo ou neocolonialismo, são farinha do mesmo saco que dá pelo nome de capitalismo. Não há que ter medo das palavras.